Assistência Social é um tema que tem ganhado muito espaço nos veículos de comunicação do Brasil, infelizmente, esse espaço se deu por constantes notícias da precariedade no serviço de assistência social de todo o País. Embora as recentes notícias sejam de falta de atendimento, grandes filas de espera por senha que resultou até em morte de beneficiários, falta de infraestrutura, de servidores, entre outros problemas, ainda há exemplos a serem seguidos, como é o caso do Rogério Vieira Telles, que voluntariamente faz sua parte na tentativa de melhorar, um mínimo que seja, a vida das pessoas de sua comunidade. Telles assume um papel transformador a partir de práticas culturais e artísticas de intervenção social.
O que Rogério desenvolve é o mesmo que muitas instituições do terceiro setor, sem fins lucrativos, realizam com intuito de amenizar as falhas no sistema assistencial e das políticas públicas e de assistência do Brasil. As entidades do terceiro setor (ONGs, Associações, Sindicatos etc.) representam atualmente um braço forte no combate à miséria, à exclusão social e na luta por melhores condições de vida da sociedade e dos que vivem em situação de vulnerabilidade. Algumas das ações dessas organizações e de Rogério, acontecem por meio de práticas artísticas associadas às políticas sociais, incentivos das políticas comunitárias.
Rogerio Telles é músico, nascido no Rio de Janeiro. Aos 16 anos iniciou seus estudos musicais em um projeto social, tornou-se instrutor de música na Casa do Menor em São Miguel Arcanjo. Ele traz e compartilha experiências com projetos educacionais por meio da música, como no projeto Mais Educação do governo federal, foi maestro de bandas fanfarra e professor de Educação Musical em Escolas Públicas Municipais de Nova Iguaçu. Como agente formador de cultura e seu desejo de transformar a vida de crianças e jovens da comunidade, criou a Associação Assistencial Mais Feliz, que atua na dimensão social das manifestações artísticas. “Sempre trabalhei em instituições, desenvolvendo atividades em outras organizações, mas nem sempre a oficina que eu realizava música era o foco da instituição, então pensei em abrir uma instituição com atividades focadas principalmente na música. A Mais Feliz foi criada, em um momento em que todo mundo estava preocupado com a continuidade do País, exatamente durante a pandemia”, contou Rogério.
A criação de uma instituição que além de acolher as crianças e jovens da comunidade, pudesse ensinar e enriquecer culturalmente surgiu do desejo de Rogério de contribuir para um futuro melhor para o Brasil e para a comunidade, e foi concretizado num momento de grandes desafios e insegurança para o Brasil e o mundo que enfrentava forte crise sanitária causada pela covid-19. “Durante a pandemia de covid-19, eu pensei ‘por que não criar a ONG visando um futuro melhor, quando todos estão preocupados com o que será do Brasil e do mundo’, o projeto já existia, mas ele se concretizou em 2020. Nossa instituição é uma instituição cultural e a música está inserida na cultura, nós oferecemos gratuitamente atividades esportivas e dança”, informou o instrutor.
Junto com a instituição Mais Feliz, Rogério assumiu com a sua criação artística, uma ferramenta essencial para a coesão social e territorial, e usa as práticas artísticas e culturais como forma de revitalização da participação democrática e do combate à exclusão social com um trabalho que consiste em ações de construção da identidade e da consciência do importante papel de projetos sociais na inserção e participação da sociedade para o desenvolvimento do País e de seu povo.
Para mais informações e saber como colaborar com a Associação Assistencial Mais Feliz, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (21) 96984-0399 ou pelo e-mail assistencial.mais.feliz@gmail.com.
Associação Assistencial Mais Feliz
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