Após um ano atípico devido a atual pandemia, alguns segmentos e principalmente o terceiro setor, esboçam preocupação para um cenário de lenta recuperação social e econômica e vacinação em massa.
E por conta disso, a maioria das atividades realizadas pelas entidades filantrópicas estão se adequando ao meio digital. Até mesmo a digitalização de recursos deixou de ser uma tendência e passou a ser uma realidade indissociável às ONGs, que viram no ambiente digital a única solução para manter arrecadações durante o período de isolamento social.
O que é de fácil entendimento, já que as pessoas buscam comodidade e facilidade para suas tarefas diárias, ou até mesmo na hora de doar. Por isso, as doações on-line têm se popularizado mais, assim como temos vivenciado o crescimento exponencial do comércio eletrônico, batendo recordes a cada ano.
Em uma pesquisa realizada pela Funraise, empresa que desenvolve tecnologias para captações digitais, mostra que 55% dos doadores do mundo preferem contribuir de maneira digital, com cartões de crédito ou débito. Outros métodos como transferências, carteiras digitais e mensagens de texto também aparecem na lista.
Em contrapartida, nos próximos anos as entidades podem enfrentar novos obstáculos, como a diminuição do potencial de investimentos que serão limitados por causa do momento de instabilidade econômica.
E não acaba por ai, já que, apesar do governo ter estabelecido uma série de pacotes emergenciais, que se baseiam em medidas de financiamento da folha salarial com pagamento de até dois salários em momentos de crise, o terceiro setor não foi incluído como um grupo de beneficiados.
Gostou do conteúdo? Compartilhe com seus amigos. E para conferir outros textos e artigos como o que você acabou de ler, não deixe seguir as nossas redes sociais e conferir semanalmente as publicações aqui no blog.
